Nota bene

1. "Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.” (Art. 19º da Declaração Universal dos Direitos Humanos);

2. Todos os artigos publicados neste blogue são fruto do entendimento estritamente pessoal dos seus autores e não podem ser vinculados a qualquer instituição a que estes estejam associados;

3. Tendo em consideração que "Mudar de opinião e seguir quem te corrige é também o comportamento do homem livre" (Marco Aurélio, Imperador Romano), os autores reservam-se ao direito de rever e republicar os seus artigos;

4. Os leitores poderão interagir com os autores, utilizando o email referenciado no blogue;

5. Agradece-se, desde já, o interesse demonstrado pela visita do leitor ao presente blogue;

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O início da Secção Desportiva



Finais da década de 60. Um grupo de bombeiros junta-se para organizarem umas pequenas festas entre si. Começam por uns pequenos bailes nas passagens de ano e carnavais, num reduzido espaço no primitivo bar, onde hoje funciona a Secretaria do Comando. Era o início da Comissão de Festas.
A sua missão era a angariação de fundos para a Associação, através de bailes aos fins-de-semana e dias especiais, da exploração do primitivo bar, bem como da venda na quermesse e de sardinhas na Feira de Maio. A festa de Natal era também da sua responsabilidade. Naquela época o relacionamento entre os bombeiros de Agualva-Cacém e São Pedro de Sintra era muito forte e nada melhor para um convívio do que as diversas partidas de futebol organizadas pela Comissão de Festas, seguidas de almoçarada.
O problema era mesmo a falta de equipamentos : os clubes da terra, Atlético do Cacém e o Ginásio Clube 1º de Maio de Agualva, para além de fazerem o favor de emprestarem os seus campos, ainda tinham também de emprestar equipamentos ! Então, um grupo de bombeiros quotiza-se entre si e compram o seu primeiro equipamento de futebol. Sempre que jogavam, representavam a Associação por intermédio da Comissão de Festas.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

As sirenes e o Regulamento Geral do Ruído

Não são estranhos os relatados de queixas apresentadas perante as autoridades policiais, por habitantes vizinhos de quartéis de bombeiros, a fim de verem ser desencadeado um processo de contra-ordenação, havendo mesmo casos de acções intentadas em tribunal destinados a fazer “calar” os toques das sirenes.

Visando a salvaguarda da saúde humana e o bem-estar das populações, o Regulamento Geral do Ruído, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro, aplica-se às actividades ruidosas permanentes e temporárias e a outras fontes de ruído susceptíveis de causar incomodidade, designadamente:

a)    Construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de edificações;
b)    Obras de construção civil;
c)    Laboração de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços;
d)    Equipamentos para utilização no exterior;
e)    Infra-estruturas de transporte, veículos e tráfegos;
f)     Espectáculos, diversões, manifestações desportivas, feiras e mercados;
g)    Sistemas sonoros de alarme.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O uso do cinto de segurança nos Bombeiros




Em Fevereiro de 2010, os bombeiros do Condado de Oklahoma participaram num estudo sobre o uso do cinto de segurança quando se encontravam em serviço[1]. O Condado de Oklahoma é um dos 77 condados do Estado americano do Oklahoma. A sede do condado é Oklahoma City, que é também a sua maior cidade e a capital do estado. O condado tem uma área de 1860 km² (dos quais 23 km² estão cobertos por água), uma população de 660 448 habitantes, e uma densidade populacional de 360 hab/km² (segundo o censo nacional de 2000). Neste estudo, foram incluídos vários tipos de corpos de bombeiros. O seu objectivo foi saber mais sobre a segunda causa de morte em serviço dos bombeiros americanos (line-of-duty deaths – LODDs), os acidentes com veículos (a primeira são os problemas cardiovasculares).
A U.S. Fire Administration (USFA)[2] regista as mortes em serviço dos bombeiros americanos desde há 30 anos e anualmente emite um relatório analítico. Com a recolha de informação sobre as causas de morte, a USFA permite-se focalizar a sua atenção para problemas específicos e empreender esforços para serem encontradas soluções no sentido de diminuir o número de mortes num futuro.
Segundo o Firefighter Fatality Retrospective Study 1990-2000, da U.S. Fire Administration, desde 1984 que as colisões com veículos a motor (MVCs), são responsáveis por 20 a 25% das mortes de bombeiros em serviço (line-of-duty death - LODDs). Em 27% das colisões, ocorreu a projecção de bombeiros para o exterior do veículo no momento da colisão, e, entre estes, somente 21% admitiu ter o cinto de segurança colocado antes da colisão. Nesta retrospectiva, a USFA recomenda que ”o condutor do veículo de socorro e o chefe de equipa devem, antes de iniciarem a marcha, certificarem-se que todos os bombeiros a bordo estão a usar o cinto de segurança”.